Os 5 animes que fingimos nunca ter acontecido

Existem animes contra os quais os espectadores se enfurecem e se rebelam como os piores de todos os tempos, mas há aqueles que todos parecem esconder e concordar em nunca mais falar sobre eles, como se nunca tivessem sido feitos. Embora não necessariamente horríveis, esses animes geralmente eram grandes decepções como sequências, adaptações e como o que poderia ter sido.

De Gantz  a Gyakuten Saiban,  essas obras têm tantos fãs que os próprios fãs simplesmente tentam ignorar as suas adaptações desastrosas de animes.

Tsukihime

Tsukihime é uma adaptação de um romance visual de Kinoko Nasu, o criador da franquia Fate / stay Night . O jogo estreou em 2000 e foi adaptado para anime em 2003. A trama segue um jovem que, por meio de uma lesão grave, ganha a capacidade de ver Death Lines, ou as conexões de vida e morte. Este poder o leva aos segredos sombrios de sua própria família, bem como ao mundo dos vampiros, que atualmente está dividido em dois. Existem cinco rotas principais no jogo, com mais de uma terminando para a maioria das rotas.

No entanto, o anime, Tsukihime, apresenta apenas uma rota, que muitos consideram a rota mais genérica e previsível, e toma algumas liberdades consideráveis ​​no que diz respeito ao enredo, levando muitos a ignorar sua existência e se ater ao jogo. No entanto, o próprio jogo Tsukihime teve um remake recente, então talvez uma nova adaptação para anime também esteja a caminho. Studio Ufotable animou a nova sequência de abertura do jogo e recentemente terminou de adaptar Fate / stay Night: Heaven's Feel, então há definitivamente esperança de que o estúdio possa decidir fazer uma reinicialização do anime de Tsukihime,  assim como eles assumiram a adaptação do Studio Deen de Fate / stay the night.

Re: Creators

Re: Creators foi uma das primeiras grandes tentativas de um isekai reverso e, por um tempo, parecia que o Studio Troyca tinha acertado. A mistura de personagens de diferentes gêneros, bem como o design geral dos personagens e a qualidade da produção, fizeram a série se destacar no outono de 2017 até que simplesmente desaparecesse. No anime, o colegial Sota está casualmente assistindo seu anime favorito uma noite quando ele é puxado para outro mundo onde o protagonista principal e uma garota desconhecida em uma armadura tradicional japonesa estão lutando.

Quando ele retorna ao seu próprio mundo, ele acidentalmente traz os dois com ele. Acontece que personagens fictícios de diferentes gêneros apareceram por toda a cidade e estão causando o caos como apenas garotas mágicas  e trapaceiros podem fazer. É um conceito legal, mas o enredo arrastado não são consistentemente interessantes. Re: Creators  é uma isekai que o tempo esqueceu e ninguém parece interessado em lembrar.

Gyakuten Saiban

Gyakuten Saiban  foi uma peça de teatro, um musical, um filme de ação ao vivo, um anime e muito mais. Seria de se esperar que uma série de anime baseada em algo tão popular fosse incrível, mas o anime Gyakuten Saiban de 2016 foi, no final de tudo, bastante esquecível. As adaptações de jogos muitas vezes têm dificuldade em incorporar a mecânica do jogo ao anime. Um dos aspectos mais divertidos de um jogo Gyakuten Saiban é a ação real, mas a emoção e a quantidade obscena de batidas de mão que são hilárias no jogo não se traduziram bem e as chances do anime ter de expandir a história não se concretizou, fora que não acrescentou a profundidade do personagem ou da história que deveria ter.

A animação também não é motivo de entusiasmo, o que é estranho considerando o financiamento que deveria estar disponível. No final, o anime Gyakuten Saiban é simplesmente sem graça, especialmente para os recém-chegados à série, o que é ridículo considerando o quão colorido o material de origem é. Embora as pessoas já tenham fantasiado sobre um anime Gyakuten Saiban ganhando vida, suas esperanças felizmente não foram frustradas, mas realizadas de uma forma medíocre.

 Steins;Gate 0

Steins;Gate  é um clássico cult, mas Steins; Gate 0 é um daqueles animes que nunca recebe uma menção. Baseado na sequência do videogame original, Steins; Gate 0, que foi ao ar em 2018, pretende ser uma exploração de outras possibilidades decorrentes da série Steins; Gate. Em 0, Rintaro Okabe não consegue salvar a vida de Kurisu porque isso seria um convite à guerra. Rintaro, que é um estudante nesta linha do tempo, sofre com o trauma e a culpa de sua decisão, mas acaba aceitando o fato de que não pode mudar o passado para salvar Kurisu.

Depois de alguns meses, Rintaro encontra colegas de Kurisu que colocaram sua consciência em um andróide chamado Amadeus e concorda em ajudar a desenvolvê-lo. Após as voltas e reviravoltas de Steins; Gate, não é de admirar que a mudança tonal em 0 tenha confundido as pessoas. Embora Steins; Gate não seja estranho ao desgosto, o final feliz final com Mayuri e Rintaro está em total desacordo com a natureza de Steins; Gate 0. Visto que é simplesmente outra linha do tempo possível, muitos fãs optam por ignorá-la.

Gantz

Por ser um trabalho relativamente conhecido, muitas pessoas parecem desejar que o  anime de Gantz  não exista. O mangá segue dois adolescentes, Kei e Masaru, que se tornam parte de um "jogo" após serem mortos tropelados por um trem. No jogo, um homem chamado Gantz os informa que suas vidas é dele e que eles devem usar armamento avançado para matar alienígenas na Terra que os humanos normais não podem ver. Existe um sistema de pontos relacionado às missões que podem levar o participante a trazer de volta um companheiro de equipe morto ou até mesmo trazer-se de volta à vida.

O anime de 2004 toma algumas liberdades criativas que realmente o levaram a ser censurado, como emprestar uma natureza pervertida a um personagem fazendo-o ficar sexualmente excitado ao imaginar as garotas de sua classe sem roupas em detalhes suficientes para que fosse considerado impróprio, mesmo para um anime adulto. Muitos dos personagens nunca são realmente desenvolvidos, a animação não condiz com a qualidade da arte do mangá e o ritmo do anime torna difícil investir, tudo isso culminando com uma conclusão considerada mal feito e motivo suficiente para pular o anime. Existem outras  interpretações de Gantz, como filmes de ação ao vivo e videogames, que podem entregar uma adaptação mais satisfatória e permitir que o anime fique esquecido.

Obviamente que esses animes não seja necessariamente 100% ignorado  - não é incomum encontrar pessoas que gostaram deles - mas a maioria dos fãs preferem esquecer que esses animes existiram. Tsukihime seria ofuscado pelos outros trabalhos de Nase, e o fato de estar recebendo um remake mostra o quão inconseqüente foi. Re: Creators, foi a incapacidade dos criadores de fazer uma diferença no mundo de isekai mostra o quão mal eles lidaram com sua história. Gyakuten Saiban não conseguiu captar o sentimento do jogo, enquanto Steins; Gate 0 deixou as pessoas mais felizes ao relembrar o final do anime. E, embora alguns tenham gostado muito do anime Gantz, o final não se sustenta e o consenso geral é simplesmente ler o mangá. Nenhum desses animes teve impacto em seu gênero ou público, exceto talvez para recomendar o retorno ao material original. São animes que queremos esquecer e talvez seja melhor assim.